Com o crescimento das criptomoedas no Brasil e no mundo nos últimos anos, o debate sobre a necessidade de regulação tem ganhado relevância internacional. Porém, o movimento ainda é inicial e tem brechas de compreensão sobre o objeto a ser regulado, já que não há uma tendência regulatória clara com adesão múltipla em uma mesma direção, como no caso do Open Finance. O resultado é que empresas e usuários têm dificuldade de acompanhar a situação para tomar decisões.
Na terceira edição da Carta Propague – relatório periódico para acompanhamentos e análises sobre tendências regulatórias para o sistema financeiro e mercado de pagamentos – olhamos para o debate regulatório de países cujas ações têm chamado a atenção recentemente para contextualizar a situação do Brasil e apontar tendências que podem ser esperadas no país e cenário internacional.
Na leitura você verá que o mercado precisará se adaptar a um marco regulatório no curto a médio prazo e este será focado em proteger o usuário, garantir a estabilidade do sistema financeiro, reduzir assimetria de informação e usar CBDCs para competir com stablecoins. Essas tendências aparecem para o mercado de criptomoedas no Brasil e no mundo.
O que ainda está incerto é a construção dos instrumentos regulatórios e seus respectivos resultados. Nessa frente, olhar para acertos e erros dos países com estruturas já aprovadas pode ser um caminho para uma trajetória menos turbulenta e mais favorável ao mercado brasileiro.
Leia mais sobre o assunto: Moedas digitais: entenda o que são criptomoedas, stablecoins e CBDCs